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Authorcompraremcaboverde.com|DateSep 23, 2025

Mercado imobiliário de Cabo Verde: por que investir agora?

Entre Atlântico, África e Europa, Cabo Verde consolidou-se como um dos mercados insulares mais interessantes para quem procura unir qualidade de vida e retorno. Em 2025, a combinação de turismo resiliente, estabilidade institucional, oferta mais profissionalizada e preços de entrada ainda competitivos cria uma janela de oportunidade difícil de ignorar. Para além das praias de Sal e Boa Vista

, cidades como Mindelo (São Vicente) e Praia (Santiago) ampliam a procura por estadias culturais, de trabalho remoto e negócios. Para um enquadramento estratégico complementar, vale conferir o playbook de 2025 (EN) e uma visão prática sobre crédito “facile” para estrangeiros (FR).

1) O que está diferente em 2025

  • Procura turística diversificada: famílias europeias no inverno, nómadas digitais ao longo do ano, eventos desportivos (vento/surf) e calendarização cultural.
  • Profissionalização da oferta: mais gestores de propriedades, melhores operações de limpeza/manutenção, pricing dinâmico e fotografia profissional como norma.
  • Confiança institucional: estabilidade política e segurança pessoal reforçam a atratividade do arquipélago para capital estrangeiro.
  • Conectividade e serviços: Internet mais robusta (fibra/4G) nos principais centros, o que sustenta workations e estadias médias.

2) Preços de entrada e trajetória de valorização

Comparado com arquipélagos europeus (Canárias, Madeira) e destinos costeiros maduros, o preço por m² em Cabo Verde mantém-se, em muitos casos, mais acessível, sobretudo fora da primeira linha de praia. Isto melhora a relação preço/rendimento e abre espaço para valorização à medida que:

  • empreendimentos de melhor qualidade substituem stock antigo,
  • bairros consolidados ganham serviços,
  • e a reputação do destino se fortalece em nichos (kitesurf, trilhas, cultura).
  • Para contexto macro, veja também por que o mercado está “booming” em 2025 (FR): análise 2025.

3) Onde a procura se concentra (ilhas e perfis)

  • Sal/ Santa Maria: praia + vento + vida noturna leve. Alta ocupação na época de inverno europeu; T0–T2 bem mobilados performam melhor.
  • Boa Vista: resorts e natureza mais selvagem; produto family-friendly e unidades com boa varanda/sol.
  • São Vicente/ Mindelo: cultura, música e base excelente para Santo Antão. Procura de workation e escapadas culturais; apartamentos centrais ganham liquidez.
  • Santo Antão: trilhas e turismo de natureza; pousadas/aparthotéis boutique com curadoria.
  • Santiago/ Praia + Cidade Velha: estadias mistas (negócios, cultura). Interessa para portefólios que procuram diversificação de sazonalidade.

4) Rendimentos: de onde vem o “alpha”

O desempenho superior nasce da curadoria do ativo:

  • localização a pé de praia/centro,
  • Wi-Fi estável e A/C,
  • varanda/terraço e boa insonorização,
  • decoração coerente e fotografia profissional,
  • anúncios bem geridos (calendário, resposta rápida, upsell de late check-out).

Com gestão ativa, é comum ver brutos de 6–10%, lembrando que a sazonalidade exige reserva financeira e estratégia de preço por época. Para complementar com visão estratégica, leia o playbook 2025 (EN).

5) Riscos (e como os mitigar)

  • Sazonalidade: combine canais (Airbnb/Booking + estadias médias em época de vento/eventos), use tarifas dinâmicas e mínimo de noites eficiente.
  • Qualidade construtiva desigual: due diligence técnica (estrutura, canalização, elétrica, salinidade) e histórico do promotor.
  • Localizações remotas: logística de manutenção e menor ocupação; avalie bem antes de optar por zonas muito isoladas.
  • Gestão fraca: contratos com SLAs, reporting mensal e metas de ocupação/reviews.
  • Câmbio e taxas: alinhe moeda de dívida/receita; considere taxa fixa quando fizer sentido para o seu perfil.
  • Quer entender financiamento em detalhe? Veja o panorama em francês: crédito para estrangeiros (FR)

6) Quadro legal e custos de aquisição (resumo)

  • Propriedade por estrangeiros: permitida.
  • Escritura: em cartório; advogado local recomendado para verificar títulos e registos.
  • Custos habituais: 3–5% (notário, registo, impostos), além de mobília, enxoval, seguros e fit-out.
  • Financiamento: via banco local, país de origem ou developer financing. Para o passo a passo em PT, siga o guia de compra

7) Como escolher o imóvel certo (checklist)

  • Tese de procura (quem é o seu hóspede-alvo e porquê ali).
  • Microlocalização (pé na areia/centro? ruído? orientação solar? estacionamento?).
  • Condomínio e gestão (áreas comuns, elevadores, fundo de reserva, regras de AL).
  • Vistoria independente (estrutura/instalações/isolamento).
  • Business plan realista (ocupação por época, comissão do gestor, CAPEX e OPEX).
  • Plano B (uso próprio, alongar estadias, canais alternativos, mid-term stays).

8) Roteiro de decisão em 6 passos

  1. Definir objetivo (rendimento vs. segunda casa com partial let).
  2. Escolher ilha/bairro alinhados ao objetivo.
  3. Filtrar ativos por microlocalização + atributos críticos (Wi-Fi, A/C, varanda).
  4. Simular exploração (tarifas, ocupação, custos, impostos).
  5. Garantir a segurança jurídica (advogado + certidões + registos).
  6. Fechar com cronograma (entrega, fit-out, go-live do anúncio e playbook de gestão).

Conclusão: por que “agora”

2025 reúne fundamentos (turismo, estabilidade, serviços) e preços de entrada ainda interessantes, antes que a maturidade comprima rendimentos. Para perfis que buscam equilíbrio “prazer + retorno”, Cabo Verde oferece uma tese clara: ativos bem localizados + operação profissional = ocupação saudável e valorização. Para transformar a tese em execução, combine o guia de compra passo a passo (PT) com o playbook estratégico 2025 (EN) e, se for usar alavancagem, revise o panorama de crédito para estrangeiros (FR)

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